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Como funciona o luminol

De todas as propriedades potenciais de uma substância química, provavelmente a mais exótica é ser capaz de brilhar no escuro. O luminol é um dos compostos quimioluminescentes mais conhecidos e mais amplamente usados, que emite uma luz azul brilhante quando ativado com um agente oxidante como o peróxido de hidrogênio em uma solução alcalina na presença de um catalisador.


A aplicação da substância para análises forenses foi inicialmente descrita pelo cientista alemão Walter Specht em 1937, a partir de estudos anteriores, produzidos por H. O. Albrecht, indicarem que, na presença de sangue, a luminescência do luminal era aumentada.

Specht descobriu que quanto mais velha a mancha, mais longa e brilhante é a reação de produção de luz. Como o sangue atua apenas como um catalisador, pequenos traços invisíveis aos olhos são suficientes para desencadear a reação, de modo que o luminol pode ser usado para indicar respingos e poças de sangue, mesmo após a limpeza.


A reação dura um tempo relativamente curto, produzindo um brilho por cerca de meio minuto, e precisa de condições de pouca luz para captá-la, mas é forte o suficiente para ser registrada fotograficamente.





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